Famílias que moram em área onde deslizamento matou pai e filha na Zona Oeste de Manaus serão realocadas para apartamentos
06/02/2025
(Foto: Reprodução) Ação deve beneficiar diretamente 43 famílias. Segundo a Defensoria Pública, enquanto os apartamentos estão em processo de construção, será pago o valor de R$ 600 reais como auxílio aluguel. Acordo foi formalizado nesta quarta-feira
Divulgação/DPE
Famílias que vivem na área onde um deslizamento de terra matou pai e filha em janeiro deste ano, no bairro Redenção, Zona Oeste de Manaus, serão realocadas para apartamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida. A medida foi anunciada pela Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), em parceria com a Prefeitura de Manaus.
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A ação deve beneficiar diretamente 43 famílias que moram em imóveis classificados como risco iminente desabamento, na área localizada entre as ruas Bispo de Hebron, Cisne Selvagem e Macapá, onde ocorreu um deslizamento de terra no dia 19 de janeiro em que duas pessoas morreram.
Segundo a DPE, enquanto os apartamentos estão em processo de construção, será pago o valor de R$ 600 reais como auxílio aluguel.
São pessoas que precisam de atenção imediata. A preocupação aqui nesta região, que foi dividida em quatro áreas, é especificamente do pessoal da área mais extrema de risco, porque, a cada chuva desse período, esse risco se aumenta", explicou o defensor Carlos Almeida Filho, titular da Defensoria Pública Especializada em Interesses Coletivos (DPEIC), que mediou o acordo coletivo.
Ainda conforme o órgão, a expectativa é que os apartamentos dos conjuntos residenciais comecem a ser entregues em junho deste ano. Os moradores das áreas de risco serão priorizados nas entregas.
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As famílias estavam residindo no mesmo local onde recentemente aconteceu um deslizamento de terra, onde Jeferson Araújo, de 30 anos, e sua filha, Ester Amorim, de 8, encontrados mortos após 10 horas de busca. No acidente, Jhuliana Amorim, de 27 anos perdeu a perna direita e foi internada no Hospital e Pronto Socorro (GPS) 28 de Agosto.
O então prefeito em exercício, Renato Júnior, esteve no local onde uma família foi soterrada após o deslizamento e atribuiu o desastre a uma ligação clandestina de água na rua Macapá, que comprometeu a encosta do barranco.
Além da família soterrada, o deslizamento de terra deixou outras três pessoas feridas, segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM).
Local onde duas casas foram atingidas e soterradas por deslizamento de terra em Manaus
Patrick Marques, g1 AM
